Foi realizada no dia 27 de junho, em Londrina, a segunda edição do Precoj, uma reunião administrativa presencial entre a Presidência e a Corregedoria-Geral de Justiça e os magistrados e magistradas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR).

O presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, e o corregedor-geral de Justiça, desembargador Hamilton Mussi Correa, estiveram na comarca para um encontro com 55 magistrados da região.

“É um evento em que esclarecemos temas que estão sendo pensados, projetos e iniciativas do tribunal, e para ouvir os colegas.  A presença do juiz do interior é algo fundamental, por isso é tão importante que a gente valorize esses magistrados”, afirmou o presidente do TJPR.

“Não queremos deixar os juízes isolados no interior, queremos ouvi-los para saber as necessidades e aquilo que pode ser melhorado. Também queremos conhecer a realidade local, as instalações, a infraestrutura e os funcionários”, declarou o corregedor-geral de Justiça.

Presente na reunião, o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Marcel Ferreira dos Santos, enalteceu a proposta. “É uma ação que representa a valorização da magistratura. Não raro, a juíza ou o juiz se sente distante da cúpula. Então, quando temos uma ação nesse sentido, isso gera um sentimento de empatia. A Amapar reconhece e valoriza essa iniciativa”, afirmou.  

O objetivo do Precoj é criar um espaço de diálogo construtivo entre os juízes e as juízas do 1º grau, visando a uma compreensão mais ampla e sensível das reivindicações da magistratura, bem como a identificação de possíveis melhorias na prestação jurisdicional. A proposta busca o constante aprimoramento dos serviços judiciários.  

"Cada região tem particularidades. Às vezes, uma unidade judiciária está mais sobrecarregada do que a outra. Então são ajustes que vão promover benefícios para a população”, destacou o desembargador José Camacho Santos.

O diretor do Fórum Criminal de Londrina, juíz de Direito Luiz Valério dos Santos, falou sobre a importância da aproximação com a Presidência e a Corregedoria. “Nós temos muitas angústias, dúvidas, muitas questões que gostaríamos de levar ao Tribunal. Esse gesto traz um sentimento de pertencimento, nos sentimos acolhidos e valorizados. Sabemos que estamos sendo ouvidos e, de alguma forma, contribuindo para a melhoria do Tribunal como um todo”, ressaltou o magistrado.

“É um espaço de fala cordial e, ao mesmo tempo, produtivo. Não se trata apenas de um encontro, mas sim de um diálogo franco para pontuar necessidades e a melhoria de serviço ao jurisdicionado”, afirmou o juiz de Direito na comarca de Arapongas Oto Luiz Sponholz Júnior.  

A proximidade efetiva com os magistrados e as magistradas é considerada fundamental para uma gestão judiciária alinhada com a realidade operacional. A observação criteriosa das demandas específicas do 1º grau proporciona uma compreensão mais apurada dos desafios enfrentados diariamente.   

“Foi aberto um diálogo. Conseguimos dividir experiências e trazer algumas reivindicações do interior também, o que é muito importante. É bom saber que temos um apoio”, declarou a juíza de Direito na comarca de Astorga Andrea de Oliveira Lima Zimath.  

“É muito importante essa aproximação com o presidente e o corregedor. Ter a possibilidade de sermos ouvidos e conhecer as propostas do Tribunal. É importante para nos sentirmos próximos e acolhidos”, afirmou a juíza de Direito na comarca da Região Metropolitana de Londrina Camila Tereza Gutzlaff Cardoso.

“É uma iniciativa inovadora. Hoje foi um encontro diferenciado, em que tivemos a oportunidade de nos apresentar, e só isso já nos aproxima bastante. O presidente está aqui realmente para ouvir a nossa realidade”, completou a juíza de Direito na comarca de Astorga Karina de Azevedo Malaguido.