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Precoj reúne mais de 60 magistrados em Maringá


PRECOJ REÚNE MAIS DE 60 MAGISTRADOS EM MARINGÁ

Iniciativa pretende aproximar a cúpula diretiva da magistratura paranaense

Após Londrina, foi a vez de Maringá receber o Precoj, nesta sexta-feira (28/06). O projeto promove uma reunião administrativa entre a Presidência e a Corregedoria-Geral da Justiça e os magistrados e as magistradas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). O objetivo é criar um espaço de diálogo construtivo entre os juízes e as juízas do 1° grau, visando uma compreensão mais ampla e sensível das reivindicações da magistratura, bem como a identificação de possíveis melhorias na prestação jurisdicional.  

“Conhecemos bem a realidade de Curitiba, mas precisamos conhecer também a realidade do interior. Eu acredito que essa troca de ideias e de experiências seja absolutamente salutar, para a gente construir mais consenso dentro da instituição”, afirmou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen.  

O presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Marcel Ferreira dos Santos, acompanhou a reunião e enalteceu a proposta do TJPR: “A Amapar vê com muito bons olhos essa ação. Ela representa uma abertura do Tribunal de Justiça, valorizando quem está lá na ponta para a melhoria do sistema de Justiça como um todo”.

O encontro reuniu 63 juízas e juízes que atuam na região de Maringá. Os magistrados falaram sobre a experiência no Precoj.

“Nos sentimos muito valorizados com essa proximidade que o presidente tem proporcionado no interior, ouvindo pessoalmente as nossas necessidades. O estado é muito grande, então cada região tem uma demanda específica”, afirmou o juiz de Direito substituto na comarca de Cianorte Diego Gustavo Pereira.

“Tenho quase 30 anos de magistratura e foram poucas as oportunidades, que eu experimentei ao longo da carreira, desse contato tão próximo. Uma reunião voltada realmente para o contato com a necessidades da magistratura do interior”, destacou a juíza de Direito na comarca de Maringá Carmen Lúcia Rodrigues Ramajo.

“Nada substitui a visita in loco para saber o que está acontecendo na área de atuação. É importante conhecer os anseios locais para implementar soluções, por isso acredito que é uma ação ímpar na história”, ressaltou o juiz de Direito na comarca de Maringá Nicola Frascati Junior.  

“É uma aproximação muito relevante. As necessidades do interior se diferenciam muito das necessidades da capital. Então, ter a Presidência para nos ouvir é uma honra”, completou a juíza de Direito na comarca de Peabiru Rita Lucimeire Machado Prestes.